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miércoles, noviembre 22, 2006

Tiempo 


domingo, noviembre 05, 2006

Recuperando el centro 


En danza es fundamental no perder nunca el centro. La posibilidad de entrar en el nuevo movimiento, de corregir una frase, de interactuar con el otro, de crear belleza en el gesto. Todo ello se consigue manteniendo siempre el centro.

Parece que poco a poco voy recuperando el mío.

Voy por partes.

En lo laboral he hecho (más bien me han hecho) limpieza. Sólo trabajo 30 horas semanales después de casi un año trabajando 50.

Por otro lado, nunca antes me habían echado de un trabajo. Es una sensación extraña; por un lado sabes que te han hecho un favor, que te despide un jefe con tan pocas luces como para pagarte una indemnización igual a los meses de contrato que te quedan.

Por otro, es como si quieres dejar a tu novio y él te deja antes. Escuece.

En lo personal, siempre más complejo, tengo la suerte de haber contado con todo el apoyo que imaginaba que iba a tener.

Así que no me quejo... y me voy ya a dormir.

Índios
Legiao Urbana


Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer

Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

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